As provas do Enem deste ano serão realizadas nos dias 23 e 24 de outubro, em todo o País
Foto: Getty Images
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Daqui a um mês - nos dias 22 e 23 de outubro - pelo menos 5 milhões de estudantes darão início à maratona de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para auxiliar quem está se preparando para as provas, que pode garantir vagas em universidades públicas e privadas de todo o País, o Terra reuniu algumas dicas de professores que podem ser úteis nesta reta final.
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De acordo com o especialista em Enem e presidente de honra do Instituto Henfil, Mateus Prado, para quem ainda não conhece o modelo de questões do Enem, o importante agora é refazer as provas anteriores. Segundo ele, assim o candidato não vai se "surpreender" com uma prova mais extensa e com menos "decoreba". "Ele vai saber as diferenças de um vestibular tradicional", diz Prado.
Para quem já fez isso, a dica é se focar nos conteúdos mais cobrados em cada disciplina. Na área de ciências da natureza, os candidatos devem revisar temas como biodiversidade, eletricidade e ligações químicas. Em ciências humanas, os conteúdos mais exigidos devem ser as revoluções agrícola, industrial e da internet e seus reflexos no comportamento dos indivíduos, além de conceitos ligados à democracia. Outro tema importante é a Constituição Brasileira de 1998 e os seus desdobramentos, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Estatuto da Igualdade Racial.
O professores explica que a prova de linguagens é mais focada na interpretação de textos, mas que é importante revisar os conceitos ligados aos movimentos literários e artísticos. Já na área de matemática, o fundamental na reta final é revisar questões de geometria básica, álgebra e estatística.
Já para a redação, a dica de Mateus Prado é ficar atento a assuntos atuais e que podem ser cobrados como tema do texto, como cidadania e direitos humanos (garantias conquistadas a partir da Constituição Federal de 1988), a relação do homem com o meio ambiente (aquecimento global), novas tecnologias da informação e a liberdade de imprensa (como as redes sociais influenciam na participação política). O especialista lembra ainda que a redação deve ter, no mínimo, oito linhas e não pode ser assinada. O ideal, segundo ele, é desenvolver os argumentos em cinco parágrafos, com cerca de 7 linhas cada.
Atualidades
O professor do cursinho Universitário, Mario Luiz Pavarati, afirma que, além de revisar os principais conteúdos, o candidato precisa focar o estudo nas atualidades. "Principalmente para a prova de ciências humanas, os estudantes precisam estar atentos ao que acontece no País e no mundo. É fundamental ler jornais e acompanhar as notícias pela internet", afirma.
O professor do cursinho Universitário, Mario Luiz Pavarati, afirma que, além de revisar os principais conteúdos, o candidato precisa focar o estudo nas atualidades. "Principalmente para a prova de ciências humanas, os estudantes precisam estar atentos ao que acontece no País e no mundo. É fundamental ler jornais e acompanhar as notícias pela internet", afirma.
O professor cita como exemplos de assuntos que devem ser abordados a crise nuclear no Japão após o tsunami que devastou o País em março deste ano, as fontes alternativas de energia, como a eólica, além dos investimentos no Brasil com o pré-sal. Para quem ainda não está por dentro desses assuntos, Pavarati diz que é preciso "correr em busca de informação".
Prova extensa
Segundo os professores, os candidatos também precisam se preparar para uma maratona extensa de provas. "Com 90 questões cada dia, muitos estudantes chegam na pergunta 65 exaustos e não conseguem um bom resultado. Além do conhecimento, é uma prova de resistência, que exige preparo físico e emocional", afirma Mateus Prado.
Segundo os professores, os candidatos também precisam se preparar para uma maratona extensa de provas. "Com 90 questões cada dia, muitos estudantes chegam na pergunta 65 exaustos e não conseguem um bom resultado. Além do conhecimento, é uma prova de resistência, que exige preparo físico e emocional", afirma Mateus Prado.
O professor do Universitário concorda que 180 questões deixam os candidatos exaustos. "A dica que eu dou é ler cada enunciado e separar o que é importante. A maioria das perguntas conta uma historinha para no final apresentar o que quer. O estudante não pode perder muito tempo nessa leitura, é preciso focar no que a questão pede", diz. Segundo ele, o recomendado é que não se perca mais de três minutos com cada questão. Para a redação, a dica dos professores é deixar uma hora reservada para fazer um bom texto.
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