Qual a importância de integrar a afetividade à prática pedagógica? Como ela pode interferir na vida do aluno, e do professor, a ponto de mudar a realidade educacional na qual vivemos hoje?
Ano após ano parece que a discussão dos profissionais do magistério continua sempre a mesma: "por que os alunos não querem mais aprender? O sistema de avaliação não está bom? A qualificação profissional dos professores ainda permanece insuficiente? Que metodologias devemos usar? Que conteúdos devemos ensinar? O nível dos alunos baixou? ...". São dúvidas, questionamentos e tentativas de explicações para o alto número de alunos que ficam para a recuperação no fim do ano, a queda no percentual de aprovação, os altos índices de evasão, entre outros problemas como as dificuldades de leitura, escrita e cálculo, mais preocupantes quando diagnosticadas em alunos que cursam o Ensino Médio.
Ao que parece, esquecemos na escola de um momento para conhecer a clientela que ela tem: quem são seus alunos? De onde vêm? Em que trabalham? Quem são seus pais? Que infâncias têm ou tiveram? Por que e para quê estudam? Quais seus nomes? Seus endereços? Seus passatempos? Reconheço que, na verdade, o tempo que temos não é tão disponível para responder a essas perguntas sobre cada um das centenas de alunos que temos. Acreditamos, porém, que o professor não está pensando nesses "detalhes" quando prepara o seu plano de curso, a sua aula. E isso precisa ser revisto, debatido, refletido. A relação afetiva professor-aluno reflete bons resultados na aprendizagem, pois aquele aluno que vê, em seu professor, um amigo, um companheiro, um colaborador, evita causar-lhe desgostos, quer ser como ele, o tem como alguém da família e, assim, adota, quase que inconscientemente, uma conduta de respeito, cooperação e atenção nas suas aulas, frutificando uma assimilação mais rápida e consistente do conteúdo por ele ministrado.
Queremos com isso dizer que falta ao aluno um clima de camaradagem na escola, uma elevação do grau de afetividade entre ele e os demais personagens, também sujeitos, do processo ensino-aprendizagem para um resultado positivo e animador do trabalho que o professor realiza e que a escola oferece.
Não podemos, no entanto, desprezar os primeiros anos de vida da criança que são a base para um desenvolvimento saudável de sua personalidade, observando sobretudo a relação que a criança tem com sua mãe poderemos entender a constituição de um adulto com afetividade bem ou mal construída. Muito menos podemos depreciar os fatores sociais, culturais, religiosos, genéticos e neurológicos que podem interferir significativamente na aprendizagem.
Intrinsecamente ligada à cognição, a afetividade constitui-se fator essencial na vida escolar, devendo pois o professor, sobretudo da Educação Infantil, estar ciente dos problemas que pode enfrentar e estar preparado para resolvê-los. Isso porque muitas crianças revelam rejeição à escola devido a uma primeira infância tumultuada e carente de afetividade, principalmente da figura materna.
Somos humanos, e como tais, estamos sempre em busca de algo que justifique nossa existência, que nos dê razão para viver. Essa motivação faz dos educadores uma fonte inesgotável de questionamentos e dúvidas que queremos e buscamos solucionar. Uma delas é o baixo rendimento dos alunos justamente quando se fala de uma Educação de Qualidade para Todos. O que falta?...
Ano após ano parece que a discussão dos profissionais do magistério continua sempre a mesma: "por que os alunos não querem mais aprender? O sistema de avaliação não está bom? A qualificação profissional dos professores ainda permanece insuficiente? Que metodologias devemos usar? Que conteúdos devemos ensinar? O nível dos alunos baixou? ...". São dúvidas, questionamentos e tentativas de explicações para o alto número de alunos que ficam para a recuperação no fim do ano, a queda no percentual de aprovação, os altos índices de evasão, entre outros problemas como as dificuldades de leitura, escrita e cálculo, mais preocupantes quando diagnosticadas em alunos que cursam o Ensino Médio.
Ao que parece, esquecemos na escola de um momento para conhecer a clientela que ela tem: quem são seus alunos? De onde vêm? Em que trabalham? Quem são seus pais? Que infâncias têm ou tiveram? Por que e para quê estudam? Quais seus nomes? Seus endereços? Seus passatempos? Reconheço que, na verdade, o tempo que temos não é tão disponível para responder a essas perguntas sobre cada um das centenas de alunos que temos. Acreditamos, porém, que o professor não está pensando nesses "detalhes" quando prepara o seu plano de curso, a sua aula. E isso precisa ser revisto, debatido, refletido. A relação afetiva professor-aluno reflete bons resultados na aprendizagem, pois aquele aluno que vê, em seu professor, um amigo, um companheiro, um colaborador, evita causar-lhe desgostos, quer ser como ele, o tem como alguém da família e, assim, adota, quase que inconscientemente, uma conduta de respeito, cooperação e atenção nas suas aulas, frutificando uma assimilação mais rápida e consistente do conteúdo por ele ministrado.
Queremos com isso dizer que falta ao aluno um clima de camaradagem na escola, uma elevação do grau de afetividade entre ele e os demais personagens, também sujeitos, do processo ensino-aprendizagem para um resultado positivo e animador do trabalho que o professor realiza e que a escola oferece.
Não podemos, no entanto, desprezar os primeiros anos de vida da criança que são a base para um desenvolvimento saudável de sua personalidade, observando sobretudo a relação que a criança tem com sua mãe poderemos entender a constituição de um adulto com afetividade bem ou mal construída. Muito menos podemos depreciar os fatores sociais, culturais, religiosos, genéticos e neurológicos que podem interferir significativamente na aprendizagem.
Intrinsecamente ligada à cognição, a afetividade constitui-se fator essencial na vida escolar, devendo pois o professor, sobretudo da Educação Infantil, estar ciente dos problemas que pode enfrentar e estar preparado para resolvê-los. Isso porque muitas crianças revelam rejeição à escola devido a uma primeira infância tumultuada e carente de afetividade, principalmente da figura materna.
Somos humanos, e como tais, estamos sempre em busca de algo que justifique nossa existência, que nos dê razão para viver. Essa motivação faz dos educadores uma fonte inesgotável de questionamentos e dúvidas que queremos e buscamos solucionar. Uma delas é o baixo rendimento dos alunos justamente quando se fala de uma Educação de Qualidade para Todos. O que falta?...
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