segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Música na escola!!!!? Como usar!!!!?

Sempre presente no dia a dia de crianças e adolescentes, a música agrada todas as turmas. Para ajudar você a trabalhar com essa modalidade artística em sala da aula, montamos um especial com reportagens sobre linguagem musical, canções para apresentar à turma e atividades que estimulam o interesse dos alunos em diferentes estilos de produção.

Um exemplo:


 
Conteúdo


Estudo das modalidades e funções da música



Habilidades

Conhecer e argumentar sobre produções musicais com senso crítico fundamentado

Tempo

Uma aula



VEJA comemora o ressurgimento de uma "música brasileira de qualidade voltada para o público infantil". A discussão sobre qualidade musical x faixa etária é rica e com certeza vai envolver a turma que vive curtindo seu som favorito nos fones de ouvido. Prepare a classe... e som na caixa!

Atividades

Destaque no texto da revista as passagens que estabelecem a trajetória da música infantil no Brasil. VEJA registra que o erudito Heitor Villa-Lobos (1887-1959) foi um dos pioneiros a se aventurar a fazer canções para tocar no quarto das crianças. Foi seguido, por artistas como Braguinha (1907-2006), Gilberto Gil e os irmãos Paulo Sérgio e Marcos Vale. Nos 80, o "céu" - Elis Regina, Milton Nascimento e Ney Matogrosso cantando composições de Vinícius de Morais - e o "inferno" - Xuxa, Balão Mágico e Trem da Alegria em ação. Em meados da década seguinte, a recuperação com o Palavra Cantada. Mostre exemplos dessas e de outras produções contemporâneas para os jovens (veja indicações no fim deste roteiro) e peça que anotem características. O ritmo é acelerado ou lento, apresenta variações? Que instrumentos são usados? As letras são longas ou curtas? Expressam algum sentimento, contam alguma história? E as rimas, como são? Há um refrão que se repete? Todas as características percebidas devem ser registradas.

.






Para os baixinhos: Braguinha e Vinícius de Morais ficaram distantes do uni-duni-tê e do ilariê.

Fotos: divulgaçãoNão é o momento de falar de preferência pessoal. O gosto é um elemento fundamental na avaliação do que ouvimos, mas ele pode - e deve - ser desenvolvido desde cedo. VEJA mostra que a forma de apreciar música já começa a se estruturar durante a gestação e que, entre os 4 e 10 anos, a criança prefere ritmos dançantes. Mas e depois? É fácil perceber que os adolescentes gostam de ouvir música, basta reparar na quantidade de jovens com fones de ouvido. O ritmo favorito varia de acordo com a moda e o meio cultural em que vivem. A preferência vai partir do grupo que o cerca para incluí-lo ou diferenciá-lo. Vale fazer uma rápida enquete na classe e destacar que uns sabem o que os outros gostam de ouvir. Uma característica, no entanto, certamente os unirá: o volume alto.



A neurocientista brasileira Suzana Herculano-Houzel relaciona o hábito adolescente de ouvir música alta à necessidade de confortar o sistema de recompensa do cérebro, que nessa fase passa por uma baixa sensibilidade. Diz ela: "A preferência de discotecas, raves e shows de rock por sons graves e quase ensurdecedores, parece ter sido feita de encomenda para fornecer estimulação vestibular". Nada a ver com o temido exame de admissão à universidade. O órgão vestibular é uma estrutura vizinha à cóclea (que é a parte auditiva do ouvido). Em pesquisas recentes, foi descoberto que o órgão vestibular também possui função auditiva. O estímulo segue para o núcleo acumbens, órgão neurotransmissor que possui como função a estimulação cerebral, tendo associado a ele respostas motoras e controle de liberação de dopamina (ligada ao sistema de recompensa).



A preferência por sons graves explica o sucesso do famoso "batidão" de músicas techno, reggae e funk. Mas essa peculiaridade do adolescente não passa somente por um gênero de música. Se o jovem gosta da obra de Beethoven, por exemplo, talvez sinta uma vontade irresistível de ouvir alguma de suas sinfonias no volume máximo.



Retome as características apontadas pela garotada ao ouvir as músicas citadas anteriormente. A partir do levantamento e, agora sim, indague: dá para apontar quais músicas têm mais qualidade? Qual o critério para definir isso?



Encerre o debate encomendando uma dissertação individual em que cada estudante avalie a obra de um(a) cantor(a) ou grupo que aprecie. O texto deve incluir observações sobre letra e música e refletir sobre a questão da "qualidade". Posteriormente, faça um painel com o material para que todos possam analisar a opinião dos colegas.





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado.