terça-feira, 5 de julho de 2011

O que esperamos no futuro - Parte 3

Por: Deroní Sabbi

É claro que o professor deve conhecer e estar familiarizado o suficiente com a internet para conduzir o processo e evitar o mau uso das tecnologias, mas isto não tira o seu valor nem deixa de ampliar suas posssibilidades.
Algumas tendências a respeito da escola do futuro já referidas por especialistas como Silvia Fichmann, coordenadora de laboratório da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP), Pedro Demo, professor do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília, Hamilton Werneck, pedagogo, Gabriel Perissé, doutor em Filosofia da Educação, Nihad Bassis, especialista em projetos educacionais baseados em tecnologia, José Manuel Moran, especialista em avaliação de cursos à distância, Nelsi Müller, secretária da Educação do estado do RS - prevêem que a escola continuará sendo o principal espaço para atividades de educação, mas empresas e outros locais ampliarão a oferta de aulas. Cursos e lições à distância ganharão impulso com a popularização da Internet e atenderão especialmente adultos. Quanto mais jovem o aluno, mais tempo ficará dentro da sala de aula para aprender a conviver em grupo.

Em vez da abordagem de disciplinas de forma isolada, os assuntos terão o enfoque interdisciplinar, como ocorre hoje com os temas que transcendem uma única matéria. As escolas, por orientação do Ministério da Educação, escolhem temas, como trânsito, por exemplo, e procuram tratá-lo em diversas disciplinas. As aulas se desenvolverão a partir de bases principais, nas quais se encaixarão as atuais matérias: a filosofia, para estimular o pensamento e a criatividade, a linguagem, para que o aluno aprenda a se comunicar, e matemática, para desenvolver o raciocínio lógico.

Estas tendências apontam que em vez de evoluir por séries ou semestres, o estudante terá a oportunidade de escolher mais cursos conforme seu perfil até completar o número mínimo de horas. Esse processo se intensificará a partir do Ensino Médio. Haverá aulas expositivas, nas quais o professor dialogará com os alunos, mas o estudo será focado na troca de experiências e na realização de pesquisas online. O professor estimulará a organização de projetos para que o estudante desenvolva habilidades consideradas fundamentais no início do novo milênio. O objetivo é que ele identifique problemas, pesquise, tome decisões e se comunique com eficácia. Em vez de estudar em um espaço fixo, o estudante se deslocará para diferentes laboratórios, conforme a lição e os recursos tecnológicos necessários a um determinado aprendizado.

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